Descomplicando a declaração de impostos: dicas que todo contribuinte deve saber

Conforme pontua Otávio Fakhoury, investidor e ex-executivo da área de Renda Fixa, fazer a declaração de impostos no Brasil pode ser um desafio para muitas pessoas, mas, com o preparo adequado, o processo se torna mais simples. O Imposto de Renda (IR) é o mais comum, e para evitarmos erros e complicações, é essencial seguir algumas orientações, que ajudam a otimizar o preenchimento e garantir que todos os dados sejam informados corretamente. 

Este guia traz dicas práticas sobre como se organizar para fazer a declaração corretamente, não perca! 

Quais documentos são necessários para a declaração?

O primeiro passo é reunir toda a documentação exigida para a declaração. Isso inclui comprovantes de rendimentos, como contracheques, extratos bancários, informes de rendimentos de bancos e recibos de despesas dedutíveis, como gastos com saúde e educação. Se você possui bens, como imóveis ou veículos, deve reunir documentos que comprovem a posse e o valor de aquisição desses itens.

Otávio Fakhoury

Além disso, é importante incluir comprovantes de pagamento de impostos sobre bens, como o IPVA, e outros documentos que possam impactar o valor a ser declarado, como extratos de investimentos ou recibos de doações. Por isso, Otávio Fakhoury sugere organizar esses papéis com antecedência para evitar erros ao preencher a declaração, garantindo que todos os rendimentos e despesas sejam devidamente informados. 

Qual a forma de tributação mais vantajosa?

A escolha da tributação é uma das partes mais importantes da declaração. Existem duas opções: a simplificada e a completa. O modelo simplificado é indicado para quem tem poucas deduções, pois oferece uma dedução padrão de 20% sobre os rendimentos, com um limite de R$ 16.754,34. Já o modelo completo é mais vantajoso para quem tem muitas despesas dedutíveis, como saúde, educação e dependentes.

@otaviooscarfakhoury

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Para decidir qual modelo escolher, é essencial fazer uma simulação ou, se possível, consultar um contador. Por isso, Otávio Fakhoury enfatiza que a melhor escolha pode variar de acordo com a quantidade de deduções que você pode incluir em sua declaração. Isso significa que, dependendo das suas despesas, o modelo completo pode oferecer uma economia considerável no valor a ser pago. 

Quais são os erros mais comuns na declaração?

Erros ao preencher a declaração são comuns, mas podem gerar problemas com a Receita Federal. Um erro frequente que Otávio Fakhoury pontua é deixar de declarar rendimentos adicionais, bem como aluguéis ou trabalho autônomo. Também é comum cometer enganos ao declarar dependentes ou omitir rendimentos do exterior. Esses erros podem levar à malha fina e até a cobrança de juros e multas, o que torna a revisão minuciosa do preenchimento ainda mais crucial. 

Outro erro recorrente que o investidor também destaca é escolher o modelo de tributação errado, o que pode resultar em pagamento de impostos mais altos. Para evitar esses erros, revise atentamente todos os campos antes de enviar a declaração. Caso tenha dúvidas, é aconselhável buscar ajuda de um contador, que pode orientar sobre as melhores estratégias de declaração e minimizar riscos de erro. 

Como garantir uma declaração correta

Em conclusão, Otávio Fakhoury deixa claro que fazer a declaração de impostos de forma correta é fundamental para evitar problemas futuros com a Receita Federal e garantir que você pague apenas o que deve. Para isso, é necessário organizar os documentos, escolher a forma de tributação adequada e ficar atento aos detalhes. Se necessário, a ajuda de um contador pode ser uma excelente opção para garantir que tudo esteja correto e conforme as exigências fiscais. 

Autor: Nester Petrisko

Fonte: Assessoria de Comunicação da Saftec Digital